quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Maravilhoso coração... maravilhoooosooooo
Marketing Bancário
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Spray maravilhas
Nem sei porque me admiro com certas coisas. O que não falta por aí é gente a inventar coisas do mais estranho que existe para ver se sacam uns euros à malta.
Papel Higienico Sudoku
É verdade que por vezes é um tédio estar no WC, especialmente quando não se consegue soltar o que nos incomoda cá no intimo, mas sempre pensei que o pessoal usava os jornais e as revistas para descontrair até que se realizasse o milagre do esvaziamento da tripa (algumas vezes parece que é mesmo preciso um milagre).
Tá certo que os mercados estão competitivos, a crise não ajuda e há que ser criativo para vencer a concorrência. Mas daí a fazer um jogo nas folhas de papel higiénico?
E pergunto eu, quem será o habilidoso com perícia suficiente para conseguir terminar o jogo enquanto se dá ao papel o seu uso final? Haja pontaria...
domingo, 6 de setembro de 2009
Verdades inconfessáveis
Uma escandaleira, é o que é. E eu que até gostava de ir à natura com a mulher, depois desta ofensa estou a ponderar nunca mais lá voltar. Mas antes vou vingar-me. Na última vez que passar à porta de um destes antros, espanco o urso.
Há verdades que não se dizem. Por exemplo, não se diz à vizinha do lado que está gorda, mesmo que ela pareça um cachalote. E no dia em que precisarmos que ela vá aguar as plantas enquanto estamos de férias? Vai ser uma sorte se ela não fizer uma rave na minha casa e partir aquilo tudo.
Não... "A dona Clotilde está mais forte agora, mas com umas saladinhas a coisa vai ao lugar. Nem é preciso passar fome, veja lá. Eu.. eu é que não tenho a sua sorte. Nasci com tendência para engordar, e por mais que faça, é a miséria que se vê." (mintam com quantos dentes tiverem, mas defendam os interesses das vossas plantas).
Alguém no seu perfeito juízo diz à sua mulher que o jantar que ela fez (um que tenha corrido mesmo mal), se fosse dado a porcos, os bichos faziam as malas e mudavam-se para outra pocilga? Só um louco masoquista. Era uma guerra aberta, que ninguém saberia como terminar.
Até parece que estou a ver o filme: O olho esquerdo dela começa a tremer. Depois a veia da testa lateja com intensidade crescente. Aqui há dois caminhos possíveis, dependendo da personalidade dela, e da altura do mês (TPM). Ou abre um berreiro inconsolável, e à noite quem fica inconsolável é o homem, que brincadeira na cama só para o próximo século; ou então, é bom que sejam rápidos a desviarem-se de objectos a deslocarem-se em alta velocidade na direcção da cabeça. Não deve ser bom levar com uma caçarola nos co... errr... na cabeça. Além disso, pensem em fazer um curso de culinária, porque bem vão precisar.
A solução portanto: Engolir a dignidade juntamente com a lavadura que ela nos pôs no prato, sorrir o mais candidamente possível, beijem-lhe a testa no final e agradeçam. E corram pelas vossas vidas, directo ao WC, antes que vomitem a casa toda.
Alguém que queira receber o relógio de ouro ao fim de 40 anos de serviço sem faltas na empresa, diz ao chefe que hálito dele é tão mau que as pessoas estão desejando que ele se peide para ver se o ar purifica um bocadinho? Claro que não. Casualmente, deixam que ele ouça uma conversa com um colega, em que inocentemente gabam umas pastilhas novas que apareceram no mercado e que são um espetáculo.
Então porquê lançar um perfume "homem cromo"? Toda gente sabe que muitos homens são também cromos. Apesar disso, apenas os homens possuem o direito de se chamarem cromos, e entre amigos numa de camaradagem. De preferência, seguido por uma daquelas murraças no braço que lembram a vacina anti-gripal. Coisa de macho e tal...
Esperem pela vingança do chinês. É que embora a natura seja uma loja com artigos essencialmente para mulher, há muito homem que lá faz compras. Temos sempre de entrar com a massa naquelas alturas que elas entendem como especiais. O aniversário do dia em que se conheceram, o aniversário da 1ª apalpadela atrevida, seguida do respectivo estalo, o aniversário do dia em ela nos apresentou aos pais (suores frios, ainda me lembro). O aniversário da inauguração da casa. Os aniversários da famelga. Falta o quê?... ah, já me esquecia, o aniversário dela...
De cada vez, é sempre a abrir os cordões à bolsa. E onde temos de ir? Onde de preferência não nos chamem de cromos.
P.S: Nota mental; acompanhá-la às compras e anotar quais são as outras lojas onde ela também diz "amor... amor... olha tão giro!"
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Ai de nós
Quando olho para eles a fazerem aquele papel, lembra-me do anúncio do Capitão Iglo com aquele sorriso idiota a tentar convencer os putos de que aquilo é peixe e é bom.
Hoje mesmo ouvi o nosso (suspiro) Sócras a afirmar que o país saiu tecnicamente da recessão porque atingiu os + 0.3% de crescimento e que o governo está no bom caminho.
Serei só eu, ou há uns tempos atrás, estávamos dependentes da evolução das economias exteriores, e a culpa da crise não era do governo? Hum… e agora que aparecem estes míseros 0.3% é o governo que está no bom caminho? Algo não me cheira bem, e suspeito que não se trata da fossa séptica.
Devo acreditar portanto que toda a porcaria é culpa de agentes externos, enquanto que o governo não faz uma mijinha fora do penico, e todos os seus esforços são positivos. Coitados, têm é azar…
Esta é mais uma para lembrar quando chegar a altura do voto. Dizem que o voto é a arma do povo, e eu estou tentado a não votar, para não ficar desarmado. Ou não, posso ir lá fazer umas caricaturas mefistofélicas nas fotos dos candidatos que surgem no boletim de voto. Lá vem o dejá vu da fossa séptica novamente…
Nas vezes em que não me mete nojo, vou seguindo o desenrolar da fotonovela governante. Pessoalmente não me revejo em nenhum dos barrigudos que lá andam a mamar. Acho que desta é que isto só lá vai com umas rezas, e toda a fé será pouca para ver se conseguimos que N. S. de Fátima nos acuda e nos livre destes loucos de Lisboa.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Vão gozar com o raio que os parta
Entalados financeiramente com as contas para pagar, constantemente somos surpreendidos por mais este ou aquele imposto. É uma vidinha a ser encavado e sem resultados palpáveis sobre os destinos dados ao nosso rico dinheirinho.
Enquanto isso nos jornais fala-se das obras faraónicas, das férias milionárias dos que possuem bons tachos, da forte redução do desemprego nos cargos administrativos das grandes empresas, dos lucros brutais de algumas instituições para quem as crises servem para ganharem mais ainda, entre outras, que desculparão, mas não consigo lembrar-me de tanta atrocidade ao mesmo tempo.
E pode ser sempre pior, essa é a parte que assusta mais. Alguém se anda a abotoar bem com os apertos que a malta passa, e já nem o Zé Povinho nos safa. Eu gostava de gostar de pagar impostos. Se sentisse que isso teria real impacto na minha qualidade de vida, até seria agradável. Mas vejo com desagrado que em vez de irem para a saúde, investigação e desenvolvimento, que raio, até para a defesa nacional, vão para os famosos terceiros. Passo a explicar: 3ª auto-estrada Lisboa-Porto, 3ª ponte no Tejo, TGV (os intercidades e alphas já não servem)…
Fazem grandes debates, gritam uns com os outros sobre como gastar a nossa massa por forma a que sirvam melhor aos seus próprios interesses; e nós a assistir enquanto tomamos partidos pouco esclarecidos.
Estamos tramados, e eles não vão parar por aqui. Quando conseguirem o que querem agora, inventam mais alguma treta para nos levar o que ainda reste. É só aumentar o esforço. “Faz falta mais isto ou aquilo pá, tomem lá mais um bocado dele… do imposto”.
A cruel realidade
Já o disse e repito, pão de pobre cai sempre com o lado da manteiga para baixo. Por mais que o pobre faça, haverá sempre de ser pobre. No dia em que a trampa valer dinheiro, os pobres nascem sem cu.
Nem a ganhar no Euromilhões o pobre deixa de ser pobre. Se deixou de o ser em dinheiro, continua a ser no resto. Estou a recordar-me do caso de uma senhora que ganhou alguns milhares de contos (ainda nessa altura), não tinha sequer carta de condução, mas cujo sonho era ter um Mercedes. Então, comprou o carro para o deixar parado dentro de uma garagem meio abarracada que lá tinha, e todos os dias podia ir olhar para o dito, tendo a satisfação de saber que era seu. Continuou a trabalhar como pastora a guardar cabras…
Pobre só sabe ser pobre. Como eu hoje dou razão ao Miguel Falabela…
O meu caso por exemplo: Já o afirmei várias vezes, que se ganhasse umas massas valentes, tirava um anito sabático só para o relax, e de seguida poderia dedicar-me de corpo e alma à continuação dos meus estudos. Maravilha… mais um licenciado na fila do desemprego. E ao custo que está a educação, pobre novamente. Mas teria concretizado o meu sonho.
Estúpido, em vez de ir curtir a vida, viajar, saber o que era viver à grande, aqui o cromo ia marrar violentamente nos canhenhos, aturar professores (alguns estúpidos que nem portas), fazer directas para cumprir com prazos de entrega dos trabalhos, e afins. É que realmente, para quê provar pelo processo mais difícil que somos inteligentes? Seria bem melhor ser simplesmente esperto. Mas não…, embuído do sentido do dever, da concretização do meu potencial e todas essas tretas, em busca do sentido da vida lá iria eu para a faculdade, contente da vida. Não me custa muito adivinhar como seria após terminar o curso.
Porque nos sacrificamos, muitas vezes sem necessidade? Quem pode ser completamente honesto e afirmar que o sonho da sua vida é trabalhar no duro? Essa gente não conhece outra realidade? E porque sinto que pertenço a esse grupo de gente? Afinal cresci a pensar que o trabalho engrandece o Homem, quando na realidade o que o engrandece é um bom cozido à portuguesa.
Como disse um dia alguém: “Trabalho porque não sei fazer mais nada.”
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Quando foi que isto aconteceu?
Meus amigos, é f....
Acabou-se o tempo do come e dorme. Estamos da geração do "toca a alinhar filho, verga a molinha que a casa está um esterco".
Ahh, os tempos em que um homem chegava a casa, tinha quem lhe trouxesse os chinelos, o jornal, e o jantar já estava pronto... Depois do jantar, uma cachimbada na varanda ou alpendre e fazer aquele exercicio de pensar na vida; extenuante, como se podia verificar, já que era sempre feito até cair de sono.
Onde está a vida que nos foi prometida pelos exemplos que tivemos? Onde está o paraíso prometido do trabalhinho das 9 às 18, e após isso tem-se direito a tasca e caminha?
Em certa medida, ainda bem essa vida que se foi. Se bem que em certos dias dava muito jeitinho passar o tempo na ronha sem fazer puto. Direito que defenderei até à morte, sobretudo se for num domingo de manhã.
E pronto, sem sabermos como, chegámos aos tristes tempos em que o domínio masculino se trocou pela hábil negociação, e onde os dotes de retórica são fundamentais para se argumentar com sucesso. Em português corrente, lábia.
Ter lábia é algo que é natural ao homem. E curiosamente, quase sempre a necessidade de ter lábia envolve pelo menos uma mulher. Começamos em crianças, a puxar a saia da mãe e a pedinchar qualquer coisa que vemos e nos agrada. Rapidamente, o puto inteligente aprende que as mulheres gostam de ser convencidas com argumentos. Se a primeira birra (equivalente ao escândalo na idade adulta) for recompensada com umas palmadas no rabo, o projecto de homem percebe através do estímulo negativo que esse caminho não resulta. Começa aqui a odisseia da fina arte de dar à lingua.
Como sabem, quase qualquer criança gosta de cães. Observando a minha cadela, percebi à uns anos que ela faz uma coisa que eu chamo de "olho pidão". Aquele olhar com a lagriminha ao canto do olho, muito útil para quando temos de fazer beicinho. Ora bem, as crianças aprendem numa fase inicial sobretudo por imitação. E passam a usar esta capacidade para sacarem às mamãs tudo quanto lhes apetece. É sobretudo por isto que o cão é o melhor amigo do homem, e não por outra qualquer razão parva inventada por cientistas idiotas.
Mais tarde, agora crescidinho, o jovem começa a descobrir que as moças são chatas. Aborrecidas, conversas parvas, mas têm outras coisas boas. Chegar lá é um desafio. No meio das suas tentativas desajeitadas, o jovem enfrenta os cinco dedos marcados na sua fuça de cada vez que a abordagem é errada. Já quando experimenta usar a lábia, a coisa tende a correr melhor. Se for um verdadeiro artista, elas já não fogem, pelo contrário; chegam voluntáriamente. Eis a explicação da famosa barriguinha masculina. Enquanto corremos atrás delas sem sucesso, estamos em forma. Fugir delas quando a coisa corre mal também ajuda ao tónus muscular. A partir do momento em que dominamos a arte labial, tornamo-nos sedentários e é a desgraça que se vê.
O jovem adulto segue o seu percurso normal, e faz com as mulheres como se faz nas provas de vinhos, molha-se o bico aqui e alí até achar aquela que mais agrada ao seu paladar. E pimba, comete a maior desgraça da sua vida. Escolhe a monogamia, o casamento e ultimamente, a escravidão. Sim, porque agora já a lábia não serve de nada. Por mais argumentos que usemos, quando toca a limpar a casa, está tudo estragado. É mais fácil um homem conseguir desculpar-se por se ter esquecido do aniversário dela, justificar porque não lhe pode oferecer um vison ou um anel de diamantes ou até onde foi que esteve até às 5 da manhã. Não colaborar em casa não tem desculpa.
Eis-nos despojados do nosso trono, vilmente usurpado pelo sexo fraco, e condenados a uma vida de servidão. E não vale a pena pensar em escolher outra, porque hoje em dia são quase todas assim. As que não são dão direito a ir para a cadeia acusado de pedofilia.
Elas aprenderam... afinal possuem cérebros... medo! Muito medo. É que não é apenas o homem que aprende por imitação. A mulher ao que parece também. O resultado? É olhar outra vez para a imagem.
domingo, 2 de agosto de 2009
Libertar a alminha
Yahoooo... espetáculo... deixem-me da mão!
Enquanto não consigo verba para ir em busca do paraíso num qualquer longe daqui, onde possa esquecer pelo menos por 1 semana que tudo isto existe e é onde nasci e tenho vivido até hoje, vou-me deixando tombar na cama, e aproveitando algumas horinhas de inconsciência. Estado vegetativo, apenas com o suave som do meu ressonar, que me embala até que se torne tão alto que me acorda em sobressalto. Pão de pobre cai mesmo sempre com a manteiga para baixo, é impressionante. Nem a dormir...
Incentivos à natalidade
Nem para sustentar um cão, quanto mais um humano.
Esmolas destas nem para o cego cantar chegam.
Guardassem era o dinheiro e arranjassem condições para que as pessoas tivessem trabalho em vez de andarem por aí a fazer figurões quando atribuem subsidios para se fazer coisa nenhuma. Que nos obriguem a ser pobres é uma coisa, ser pobres e roubados da nossa dignidade já é abuso. Nas vésperas das eleições o desespero é tão grande que o resquicio de vergonha que ainda tinham se esfumou.
Pois é sr. Sócrates, como dizia o outro, não sei para onde vou, sei que não vou por aí.
Cortes orçamentais
A tecnologia não pára
sábado, 1 de agosto de 2009
Recordar o Passado
Quando é que isto aconteceu? Deve ter sido mais ou menos quando comecei a saber que existe um nervo ciático (da pior maneira, tá claro), quando passei a ter um batalhão de sobrinhos, uma casa para cuidar, anel no dedo (sim, já pertenço ao clube dos pombos, ela conseguiu meter-me uma anilha), deixou de apetecer andar na noite a entrar em bares que cheiram a leite de tanta criança que lá está com a mania que já falam grosso e são gente grande... qualquer uma destas serve. Mas só nos apercebemos em pequenos detalhes destes. Raios partam, é agora que começam a chegar os bicos de papagaio? Aaarrrrgggghhhh...
Como consolo (a cena do yin e yang, tão a ver?), sempre posso virar-me para os chabalecos e dizer "eu sei coisas que vocês não sabem... nha nha nha nha nhaaanhannnn" :P
Emplastro brasileiro
Infelizmente ninguém está livre de lhe aparecer um maluco destes
http://www.youtube.com/watch?v=0ejQ8c0iUl4&NR=1
Ossos do oficio
Existem situações em que qualquer profissional tem de se aguentar à bronca e fazer alguns sacrificios... ou não.
http://www.youtube.com/watch?v=yG0hwi3y3K4&NR=1
Tinha de ser...
As férias
E dormir? Era bom, não era?
Como sou um dos afortunados que nasceu com o dito cujo virado para a Lua, nesta fase em que ainda não me adaptei aos horários (dificuldade em dormir de dia), tenho um prédio em construção em frente à minha casa. Que maravilha, querer dormir, todo estourado, e passar o dia a ser acordado com o batuque normal do obral e a ocasional pérola filosófica que tipicamente sai da boca de um qualquer trolha em altos berros.
Protestar seria inutil, até porque a lei do ruido permite que se faça barulho durante o dia. O marginal sou eu, que vivo ao contrário dos outros. Além do mais, e isto até atenua qualquer coisa, numa altura em que quando vemos alguma bandeira asteada em Portugal, 89.5% das vezes é brasileira, não é que os sacanas astearam o estandarte nacional no topo do prédio?
Como patriota desiludido que sou, este gesto tocou-me. Diria mesmo que me comoveu. Neste cantinho à beira mar desgraçado, ainda há quem tenha orgulho em mostrar que é portuga e sem ser a pedido do Scolari. Bem hajam os sacanas que não me deixam dormir. Fazem barulho, mas ao menos é barulho nacional. E o que é nacional é bom.